segunda-feira, 20 de março de 2023

DANÇA OU COREOGRAFIA

         Coreografia é a arte de criar e compor uma sequência de movimentos corporais, geralmente executados por um grupo de dançarinos ou por um único dançarino. É uma das principais ferramentas utilizadas na dança, permitindo a organização e estruturação dos movimentos em uma narrativa ou expressão artística.

A coreografia pode ser criada para diversos estilos de dança, como balé, dança contemporânea, jazz, hip hop, entre outros. Para a criação de uma coreografia, o coreógrafo geralmente escolhe uma música ou uma trilha sonora que serve como inspiração e guia para a composição dos movimentos. A partir disso, o coreógrafo trabalha em conjunto com os dançarinos para criar e ensaiar os movimentos, buscando alcançar a harmonia e a expressividade desejada.

A coreografia pode ter objetivos diferentes, como contar uma história, expressar emoções ou simplesmente apresentar movimentos estéticos. Além disso, ela pode ser composta para ser executada por um grupo de dançarinos ou por um único dançarino, e pode envolver diferentes graus de complexidade e dificuldade.

A coreografia é uma ferramenta fundamental da dança, que permite a criação e composição de sequências de movimentos com objetivos artísticos, estéticos e narrativos.

Coreografia e dança são conceitos intimamente relacionados, mas apresentam algumas diferenças e semelhanças. A dança é uma expressão artística que envolve a execução de movimentos corporais ritmados e coordenados, geralmente acompanhados de música. A dança pode ser realizada de forma livre e improvisada, ou seguindo uma coreografia pré-definida. A dança pode ser utilizada para diversos fins, como a expressão de emoções, a celebração de rituais, o entretenimento ou a competição. Já a coreografia é a arte de criar e compor uma sequência de movimentos corporais, geralmente para ser executada por um grupo de dançarinos ou por um único dançarino. A coreografia pode ser criada para diferentes estilos de dança, como balé, dança contemporânea, jazz, hip hop, entre outros, e tem como objetivo organizar e estruturar os movimentos em uma narrativa ou expressão artística.

Dessa forma, podemos dizer que a principal diferença entre dança e coreografia é que a dança é a execução de movimentos corporais, enquanto a coreografia é a criação e composição desses movimentos. A dança pode ser livre ou seguir uma coreografia pré-definida, enquanto uma coreografia é sempre pré-definida. Porém, as duas também apresentam algumas semelhanças, pois a coreografia é uma parte essencial da dança, permitindo a organização e estruturação dos movimentos em uma narrativa ou expressão artística. Além disso, a dança e a coreografia seguiram a importância do ritmo, da musicalidade, da expressão corporal e da harmonia entre os movimentos.

As artes visuais e a dança são formas de expressão artística que possuem características singulares, mas que também podem se integrar em uma única obra. Essa integração pode se dar por meio de diferentes linguagens, como a pintura, a escultura, o vídeo e a performance, permitindo a criação de novas formas de arte que exploram as potencialidades dessas duas linguagens.

A integração entre as artes visuais e a dança tem sido objeto de estudo de diversos pesquisadores, que apontam para as possibilidades criativas dessa fusão. Segundo Gomes e Lins (2019), a interação entre a dança e as artes visuais pode gerar uma nova perspectiva de criação artística, que transcende a limitação das duas linguagens compreensivas.

Essa integração pode ser realizada por meio da utilização de diferentes materiais, como a projeção de imagens em movimento sobre os dançarinos ou o uso de cenários e figurinos que dialogam com a coreografia. Além disso, a integração entre as artes visuais e a dança também pode se dar por meio da exploração das possibilidades espaciais, temporais e corporais, como apontar Jardim e Ribeiro (2018).

Diversas obras artísticas demonstram a integração entre as artes visuais e a dança, como o espetáculo "Pó de Nuvem", da Cia Primeiro Ato, que utiliza projeções de imagens e luzes para dialogar com a coreografia dos dançarinos. Outro exemplo é a obra "Le sacre du printemps", do coreógrafo Maurice Béjart, que utiliza elementos visuais como cenários e figurinos para compor a narrativa da obra.

A integração entre as artes visuais e a dança é uma forma de ampliar as possibilidades criativas dessas duas linguagens, permitindo a criação de novas formas de arte que exploram as potencialidades de cada uma delas. Essa integração pode se dar por meio de diferentes materiais e técnicas, como a projeção de imagens em movimento ou o uso de cenários e figurinos que dialogam com a coreografia. O estudo dessa relação entre as artes visuais e a dança pode contribuir para o desenvolvimento de novas perspectivas artísticas e para a introdução do repertório dos artistas envolvidos nessa prática.

Para trabalhar a temática da transversalidade entre artes visuais e dança na perspectiva do ensino de arte no contexto escolar, é possível desenvolver atividades que integrem as duas linguagens artísticas, permitindo que os alunos explorem as suas potencialidades expressivas e criativas.

Uma forma de fazer isso é por meio da criação de coreografias que dialogam com a arte visual. Por exemplo, os alunos podem escolher uma obra de arte, como um quadro ou uma escultura, e criar uma coreografia que represente a sua visão e interpretação da obra. Nesse processo, os alunos podem explorar elementos como movimento, ritmo, expressão corporal e gestualidade, buscando criar uma conexão entre a dança e a arte visual.

Outra forma de trabalhar a temática da transversalidade entre artes visuais e dança é por meio da criação de cenários e estatuetas para espetáculos de dança. Nesse caso, os alunos podem trabalhar com diferentes materiais, como tecidos, papéis, tintas e outros recursos, explorando a sua criatividade e habilidades artísticas. Além disso, a criação de cenários e figurinos pode ser articulada com a temática do espetáculo de dança, criando uma conexão entre a arte visual e a expressão corporal.

Por fim, é importante destacar que o trabalho com a transversalidade entre artes visuais e dança no contexto escolar deve ser desenvolvido de forma participativa e colaborativa, permitindo que os alunos experimentem e criem juntos. Além disso, é fundamental que o professor de arte esteja atento às necessidades e interesses dos alunos, buscando criar atividades que sejam adaptadas ao seu perfil e que estimulem a sua criatividade e expressão artística.

REFERÊNCIAS

GOMES, Ana Maria; LINS, Lívia. Dança e artes visuais: possibilidades de criação. Revista Comunicação, Arte e Cultura, v. 18, n. 2, pág. 87-102, 2019.

JARDIM, Mariana; RIBEIRO, Rogério. A dança e as artes visuais: interseções e desafios para a criação cênica. Revista Periódicus, v. 4, n. 2, pág. 22-31, 2018.

BÉJART, Maurice. Le sacre du printemps. 1974. Balé. Direção e coreografia de Maurice Béjart.

ARTES VISUAIS E ARTES CÊNICAS

Artes cênicas são todas as formas de arte que envolvem a representação de uma história ou ideia por meio de performances ao vivo diante de uma audiência. Isso inclui teatro, dança, ópera, circo, performance, entre outras formas de expressão. O termo "cênico" se refere ao palco ou espaço em que uma performance é realizada.

As artes cênicas combinam elementos como atuação, movimento, música, figurino, iluminação e cenografia para contar histórias e expressar ideias. Elas são caracterizadas pela presença física dos artistas em cena e pela interação ao vivo com o público, o que cria uma experiência única a cada apresentação.

As artes cênicas são uma das formas mais antigas de expressão artística, e têm sido usadas ao longo da história como meio de entretenimento, reflexão, protesto e celebração. Elas continuam a ser uma parte importante da cultura e da sociedade, oferecendo uma oportunidade para as pessoas experimentarem emoções, ideias e perspectivas diferentes do cotidiano.

As artes visuais são todas as formas de arte que são criadas para serem apreciadas pela visão. Isso inclui pintura, escultura, desenho, gravura, fotografia, arte digital, instalações, entre outras formas de expressão artística. O termo "visual" se refere ao sentido da visão, que é o principal meio pelo qual essas formas de arte são apreciadas.

As artes visuais se concentram na criação de imagens, formas e texturas por meio de uma variedade de técnicas e materiais. Elas são características pela sua natureza visual, que permite que o público experimente e aprecie a arte por meio de imagens estáticas ou em movimento, seja em um museu, galeria, rua ou em ambientes digitais.

As artes visuais têm uma longa história e têm sido usadas ao longo dos tempos para expressar ideias, sentimentos e visões de mundo, bem como para transmitir informações e documentar a história. Elas continuam a ser uma forma importante de expressão artística e cultural, oferecendo uma oportunidade para os artistas explorarem suas ideias e para o público experimentar a beleza e a complexidade das imagens visuais.

Arte cênica e a arte visual são duas formas distintas de arte com influências em suas práticas, técnicas e apresentação.

Arte cênica refere-se a qualquer forma de arte que seja realizada em frente a uma plateia, geralmente em um palco ou em um espaço público. Isso inclui teatro, dança, ópera, performance, circo, entre outras formas. A arte cênica é caracterizada pela sua natureza efêmera, pois é criada e executada ao vivo, e pela sua interação com o público, que pode influenciar e ser influenciada pela apresentação.

Por outro lado, a arte visual é aquela que pode ser vista e apreciada por meio de imagens estáticas, como pinturas, esculturas, fotografias, instalações, entre outras formas. A arte visual é criada para ser vista em um espaço físico, como uma galeria ou museu, e geralmente é feita para ser contemplada de forma individual, sem a presença de uma plateia.

Enquanto a arte cênica é focada na performance e na interação com o público em tempo real, a arte visual é mais voltada para a estética e contemplação individual da obra. Além disso, as técnicas e os processos criativos utilizados nas duas formas de arte também podem variar significativamente, dependendo do meio escolhido pelo artista para expressar sua visão criativa.

As artes visuais são aquelas que podemos ver com os nossos olhos, como desenhos, pinturas, esculturas, fotografias e outras coisas que são feitas para ficar paradas e serem sensações. Já as artes cênicas são aquelas que acontecem ao vivo na frente de um público, como teatro, dança, circo e outras coisas que são feitas para serem vistas enquanto acontecem.

As artes visuais e cênicas podem ser usadas juntas para criar coisas incríveis! Por exemplo, podemos ter uma apresentação de teatro com cenários lindos e cheios de detalhes, que são como obras de arte visuais em movimento. Ou então podemos ter uma exposição de esculturas que são reconhecidas com uma performance de dança, criando uma experiência única e inesquecível.

Quando as artes visuais e cênicas são usadas juntas, elas podem contar de maneiras diferentes e fascinantes, criando mundos imaginários e levando o público a lugares mágicos.

REFERENCIAS

HALL, Edward T. A dimensão oculta. Trad. Waldéa Barcellos. São Paulo: Martins Fontes,2005.

PROENÇA, Maria das Graças Vieira. História da arte. São Paulo: Ática, 2011. "História das Artes Cênicas" de Renato Cohen (Editora Moderna, 2003)

RUDOLF, Arnheim. Arte e percepção visual: uma psicologia da visão criadora. São Paulo: Pioneira, 1998. "Teatro do Oprimido" de Augusto Boal (Editora Civilização Brasileira, 2009).


FUNDAMENTAÇÕES SOBRE O ENSINO DE MÚSICA NO CONTEXTO ESCOLAR

 O ensino de música no contexto escolar não deve ser isolado das outras linguagens da arte. De acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para o ensino de Arte, o ensino de arte deve ser transversal e contemplar a interação e interconexão das diferentes linguagens artísticas, como música, artes visuais, teatro e dança (BRASIL, 2018). A Lei nº 13.278/2016, que altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), reforça essa ideia ao destacar que o ensino de Arte, especialmente em suas expressões regionais, constitui componente curricular obrigatório da educação básica (BRASIL, 2016).

Dessa forma, não há argumentos legais para que o ensino de música seja feito de forma exclusiva, sem o ensino das demais linguagens da arte no contexto escolar. As diretrizes curriculares nacionais para a Educação Básica também destacam a importância da integração entre as diferentes linguagens da arte e a necessidade de contemplar as quatro linguagens da arte no ensino de arte: Artes Visuais, Dança, Música e Teatro (BRASIL, 2013).

Portanto, é importante que o ensino de música seja realizado dentro de um contexto de integração com as demais linguagens da arte, de forma a proporcionar aos alunos uma formação mais ampla e integrada. Além disso, a BNCC destaca que a escola deve contemplar diferentes manifestações artísticas, respeitando as especificidades culturais e regionais, o que também indica a importância de trabalhar com as diversas linguagens da arte no contexto escolar (BRASIL, 2018).

REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, DF: Presidência da República, 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 13 mar. 2023.

BRASIL. Lei nº 11.769, de 18 de agosto de 2008. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, Lei de Diretrizes e Bases da Educação, para dispor sobre a obrigatoriedade do ensino da música na educação básica. Brasília, DF: Presidência da República, 2008. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11769.htm. Acesso em: 13 mar. 2023.

BRASIL. Lei nº 13.278, de 2 de maio de 2016. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, para tornar obrigatória a oferta de educação física, em todas as etapas da educação básica, e carga horária mínima anual da respectiva disciplina. Brasília, DF: Presidência da República, 2016.

terça-feira, 22 de setembro de 2020

Esquema Corporal - Formas de representação

 TÍTULO DA ATIVIDADE: ESQUEMA CORPORAL – DESENHO COM COLHER

ORIENTAÇÕES DE ESTUDO: NESTA ATIVIDADE IREMOS REVER A REPRESENTAÇÃO DO CORPO HUMANO DE FORMA LÚDICA, UTILIZANDO COLHERES PARA REALIZAR A REPRESENTAÇÃO DO ESQUEMA CORPORAL

RECURSOS NECESSÁRIOS: PAPEL (SULFITE OU SIMILAR) E MATERIAL PARA COLORIR (LÁPIS DE COR, CANETINHAS, GUACHE OU O QUE TIVER DISPONÍVEL), E UMA COLHER DE CHÁ, OU UMA COLHER DESCARTÁVEL.

DESCRITIVO DA ATIVIDADE: 

ASSISTA AO VÍDEO "MEXO O CORPO":

1º PASSO: COMO É O NOSSO CORPO? QUANTAS PARTES TEM O CORPO HUMANO? VAMOS LÁ! TEMOS OS MEMBROS SUPERIORES (CABEÇA, OMBROS, BRAÇOS, COTOVELOS, ANTEBRAÇO E MÃOS), OS MEMBROS MÉDIOS (PEITO, ABDÔMEN) E OS MEMBROS INFERIORES (CINTURA, COXAS, JOELHOS, PANTURRILHAS, PÉS).

(https://br.pinterest.com/pin/723531496361872508/)
AGORA VAMOS APRENDER A REPRESENTAR O CORPO HUMANO UTILIZANDO O CONTORNO DE UMA COLHER! OBSERVE, E SIGA AS INSTRUÇÕES:

Fig. 02 – Esquema corporal com colheres

2º PASSO: SIGA AS INSTRUÇÕES, OBSERVE AS IMAGENS E SEJA CRIATIVO! SEPARE O MATERIAL NECESSÁRIO (UMA FOLHA DE SULFITE, UMA COLHER, UM LÁPIS DE ESCREVER (FIG. 03), POSICIONE A COLHER NO CENTRO DA FOLHA (FIG. 04), CONTORNE A PARTE DA CONCHA DA COLHER E UM POUQUINHO DO CABO (FIG. 05), POSICIONE A COLHER PARA DESENHAR O OMBRO E O BRAÇO, DEPOIS CONTORNE A CONCHA DA COLHER E UM POUQUINHO DO CABO (FIG. 06 E 07); POSICIONE A COLHER COMO NA FIG. 08, CONTORNE O CABO E A CONCHA DA COLHER (FIG. 09), COLOQUE O CABO DA COLHER NA HORIZONTAL (FIG. 10) E FAÇA UM PEQUENO TRAÇO PARA SEPARAR AS PERNAS, POSICIONE A COLHER COMO NA FIG. 11 E CONTORNE O CABO E A CONCHA DA COLHER (FIG. 11 E 12); POSICIONE A COLHER COMO NA FIG. 13 E DESENHO O OUTRO BRAÇO, CONTORNANDO PARTE DO CABO E A CONCHA DA COLHER; COM AUXÍLIO DA COLHER, TRACE UMA LINHA FECHANDO A BARRIGA DO DESENHO (FIG. 14); SEU ESQUEMA CORPORAL ESTÁ PRONTO (FIG.15). AGORA SEJA CRIATIVO, CRIE VÁRIOS DESENHOS, FAÇA AS ROUPAS, OS CABELOS, OS OLHOS, OS SAPATOS. VOCÊ TAMBÉM PODE REFAZER A ATIVIDADE COM COLHERES DE DIFERENTES TAMANHOS (COLHER DE SOBREMESA, DE CAFÉ, DE SOPA) E REPRESENTAR PESSOAS DE DIFERENTES TAMANHOS (ADULTOS, CRIANÇAS, ADOLESCENTES, ETC.)

SEJA CRIATIVO, PINTE SUA ATIVIDADE BEM COLORIDA, SE QUISER, PODE DESENHAR UM CENÁRIO PARA SUA ATIVIDADE! NÃO ESQUEÇA DE COLOCAR SEU NOME COMPLETO! TIRE FOTOS DA SUA ATIVIDADE, POSTE NO FACEBOOK MARCANDO A ESCOLA!




segunda-feira, 21 de setembro de 2020

As Rodas de Sambas retratadas na Arte


TÍTULO: RODA DE SAMBRA (LIVRO DIDÁTICO CONECTADOS 2º ANO – PÁG. 71 - ADAPTAÇÕES)

ORIENTAÇÕES DE ESTUDO: OBSERVE AS IMAGENS, E IDENTIFIQUE O QUE ESTÁ ACONTECENDO.

MATERIAL NECESSÁRIO: FOLHA (SULFITE OU SIMILAR), LÁPIS E MATERIAL PARA COLORIR (LÁPIS DE COR, CANETINHAS, GUACHE OU O QUE TIVER DISPONÍVEL;

1º PASSO: OBSERVE COM ATENÇÃO AS OBRA “RODA DE SAMBA” DO ARTISTA PLÁSTICO CARYBÉ, E A OBRA “O SANTO SAMBA E SEUS 12 APÓSTOLOS” DE TON BATISTA.


FIG. 01 – RODA DE SAMBRA - CARYBÉ

FIG. 02 - O SANTO SAMBA E SEUS 12 APÓSTOLOS” - TON BATISTA

O ARISTA CARYBÉ RETRATOU EM MUITAS PINTURAS OS MOVIMENTOS DE PESSOAS QUE DANÇAM ENQUANTO OUTRAS TOCAM INSTRUMENTOS MUSICAIS TÍPICOS NA NOSSA CULTURA E ARTE, COMO NAS RODAS DE SAMBA. O ARTISTA TON BATISTA RETRATOU UMA RODA DE SAMBA NO “QUINTAL DA TERESA” EM RIO CLARO/SP, LOCAL ONDE TRADICIONALMENTE O SAMBRA ACONTECE.

OBSERVE AS IMAGENS DAS RODAS DE SAMBA:

FIG. 03 – RODA DE SAMBA NO QUINTAL DA TERESA /RIO CLARO-SP

FIG. 04 – RODA DE SAMBA NO QUINTAL DA TERESA /RIO CLARO-SP

FIG. 05 – RODA DE SAMBA G.R. CACIQUE DE RAMOS/FACEBOOK

ASSISTA AOS VÍDEOS DAS RODAS DE SAMBA:

QUINTAL DA TERESA


A MELHOR RODA DE SAMBA QUE VOCÊ VERÁ HOJE | BETO DO RECO



ISSO É RODA DE SAMBA - SAMBA NA PRAÇA (AQUELA DAMA / UM DIA)

AGORA É SUA VEZ! OBSERVE AS OBRAS DE CARYBÉ E DE TON BATISTA, AS FOTOGRAFIAS DAS RODAS DE SAMBA, E CRIE A SUA OBRA! DESENHE OS SAMBISTAS, OS MÚSICOS, AS PESSOAS QUE ESTÃO ASSISTINDO AO SAMBA, O LOCAL ONDE TUDO ESTÁ ACONTECENDO.

FAÇA SEU DESENHO DE FORMA COLORIDA, UTILIZE TODO O ESPAÇO, NÃO SE ESQUEÇA DE FAZER O CHÃO, O HORIZONTE, DESENHAR AS PESSOAS DE FORMA COMPLETA (CABEÇA, CORPO, BRAÇOS, PÉS, ETC.)

domingo, 20 de setembro de 2020

Arte e representação da Natureza - Água e Seca

 Conteúdo a ser trabalhado na atividade: Arte e representação da natureza – Água X Seca

Orientações de estudo: Leia os textos, faça a atividade e veja o vídeo.

Material necessário: Folha de papel (sulfite ou similar), lápis e material para colorir (lápis de cor, canetinhas, guache ou o que tiver disponível);

Descritivo da atividade: Arte e representação da natureza – Água X Seca

Observe as duas obras a seguir:


Fig. 01 – Vidas Secas – Alessandra Maeda


Fig. 02 - Claude Monet - O Jardim em Sainte-Adresse


Na primeira imagem “O Jardim em Sainte Adresse” de Claude Monet, podemos observar a abundância da água, na segunda imagem “Vidas Secas” de Alessandra Maeda vemos uma paisagem árida, retratando a seca (estiagem) no sertão nordestino brasileiro.

Agora leia com atenção a letra da canção “Olha a água” de Marcelo Serralva:

OLHA A ÁGUA

(Marcelo Serralva)

Olha a água

Pra matar a nossa sede

Pra molhar a nossa casa

Pra regar as nossas plantas

Pra chover de madrugada

 

Se é pouco é uma gota

É um pingo, uma lágrima

Se é muito vira rio, cachoeira, vira lago, vira mar

Água que a gente tem que economizar

Olha a água

Pode ser um oceano

Pode ser um mar inteiro

Pode ser aquele banho

Que eu tomo no chuveiro

 

Quando chove vira nuvem

E despenca lá do céu

Quando cai no chão

É água pra beber pra tomar banho pra lavar

Água que a gente tem que economizar

Porque senão um dia ela acaba

E então o que a gente vai fazer se não tem água

 

Porque senão um dia a fonte seca

E o que vai ser então da nossa vida aqui na terra? (aqui no planeta terra)

Compare as duas imagens e a canção, o que podemos perceber?

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Observe as cores das duas imagens, qual imagem aparenta ser mais agradável de se estar? Por quê?

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Qual das obras possui cores quentes? Quais são elas?

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Qual das obras possui cores frias? Quais são elas?

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Através da arte podemos demonstrar a importância de preservarmos a água! Podemos fazer isso através de pinturas, peças publicitárias, poemas, canções, ilustrações e etc. Assista ao vídeo Carta do ano 2070 - Advertência à Humanidade - Preservação da Água | Meio Ambiente

Agora é sua vez! Você é o artista! Crie um obra (pode ser desenho, ilustração, colagem, poema, peça publicitária, poema e ilustração) sobre a importância de ser preservar e não desperdiçar a água!

            Assista ao videoclipe "Segue o Seco" da cantora brasileira Marisa Monte:



sexta-feira, 4 de setembro de 2020

Um pouco sobre a Arte de Palhaçar - A Lona do Circo (Cartão PopUp - Circo)

 ORIENTAÇÕES DE ESTUDO: Leia o poema, reflita sobre o tema, assista ao vídeo, e realize a atividade proposta (Cartão PopUp – Circo)

RECURSOS NECESSÁRIOS: Duas folhas de sulfite, material para recorte, material para pintura, cola etc.

DESCRITIVO DA ATIVIDADE:

A arte circense, que encanta a todos, é milenar. Passou por incontáveis experiências, recebeu influências de várias culturas, mas uma realidade nunca mudou: a paixão de quem sobe no picadeiro, a alegria e acolhida do público de todas as idades e a falta de apoio dos governos.

Viver da arte não é algo fácil... Os artistas que trabalham e vivem no circo têm uma rotina bem diferente. Cada dia estão em uma cidade diferente, cada dia estão num Estado diferente, dormem em uma cidade, acordam em outra. Para os artistas de circo a Lona representa sua casa, seu lar!

Leia o poema: “Poema de Palhaço”, publicado na página do Facebook do Circo Real Português, e observe a narrativa de um Palhaço, que conta sua história, revela sentir-se cansado e preocupado, porém nunca deixa de fazer o seu público rir!

POEMA DE PALHAÇO

(Circo Real Português)


Eu quero explicar a vocês

O que é ser um palhaço

O que é ser o que eu sou

E fazer isso o que eu faço

Ser palhaço é saber distribuir

Alegria e bom humor

E com esforço contentar

O público espectador

Muita gente diz “Palhaço”

Quando quer xingar alguém

E esse nome pronunciam

Com escárnio e desdém

E ao ouvir esta palavra

Outros sentem até pavor

Como se palhaço fosse

Criatura inferior

Mas de uma coisa fiquem certos

Para ser um bom palhaço

É preciso alma forte

E também nervos de aço

E além de tudo é preciso

ter um grande coração

para sentir isso o que eu sinto

grande amor à profissão

 

O Palhaço também tem

Suas noites de vigília

Pois lá na sua barraca

Ele tem a sua família

Palhaço, meus amigos,

Não é nenhum repelente

Palhaço não é bicho

Palhaço também é gente

Falo isso em meu nome

E em nome de outros palhaços

Que muitas vezes trabalham

Com a alma em pedaços

Ser palhaço

É saber disfarçar a própria dor

É saber sempre esconder

Que também é sofredor

Porque se o palhaço está sofrendo

Ninguém deve perceber

Pois o Palhaço nem tem

O direito de sofrer

Assista ao vídeo - "Reportagem - A Vida de Circo "



Assista ao vídeo - "Vida de Circo "

Assista ao vídeo - Artistas circenses mostram como é a vida de quem trabalha no circo

Para homenagear os palhaços, e concluirmos as atividades sobre Palhaçaria, vamos construir um cartão “Pop Up” da Lona do Circo, assista ao vídeo ou siga as instruções a seguir:

Um pouco sobre a Arte de Palhaçar - A Lona do Circo (Cartão PopUp - Circo)

1º Passo: Pegue uma da folhas de sulfite e dobre-a ao meio marcando o vinco (Fig.01), dobre novamente a folha ao meio para char o centro (Fig. 02), desdobre uma vez a folha,  com a folha dobrada, no lado fechado da folha, desenhe  no um retângulo de aproximadamente 2 centímetros de largura, por 3 centímetros de comprimento no canto fechado da folha de forma centralizada (Fig.03) ; Recorte as laterais do retângulo (Fig. 04); Abra a folha em “L”, e puxe o recorte formando um “banquinho” (Fig. 05); Reserve essa folha; 

2º Passo: Pegue a 2ª folha de sulfite, dobre-a ao meio e recorte; reserve uma das metades; Dobre uma das metades aos meios para achar o centro (Fig. 06); Dobre as pontas superiores até o centro para formar um “telhado” (Fig. 07 e 08); Dobre o “telhado” ao meio (Fig. 09); Dobre as laterais (Fig. 10), abra novamente o telhado, e faça marcações de 2 em 2 centímetros (Fig. 12); Ligue as marcações (Fig. 13); ligue as linhas a ponta do telhado (Fig. 14); Pinte a porta do circo de preto (Fig. 16); Pinte as listras da lona do circo (Fig. 17), cole a lona do circo na 1ª Folha (fig. 18), enfeite o cartão PopUp (Fig. 19 e 20);

NÃO SE ESQUEÇA DE ESCREVER SEU NOME COMPLETO! VOCÊ SABIA QUE EXISTEM OUTRAS PESSOAS COM SEU PRIMEIRO NOME? ÀS VEZES NA SUA PRÓPRIA TURMA EXISTE OUTRA PESSOA COM UM NOME IGUAL AO SEU! ENTÃO, NÃO TENHA PREGUIÇA, ESCREVA SEU NOME COMPLETO! OBRIGADO!

Imagens complementares: