quarta-feira, 27 de maio de 2020

Maquete de Instalações

Título da Atividade: Instalações – Descobrindo outras formas de ARTE.
Orientações de estudo:
Materiais: Sulfite, régua, lápis, material para colorir, brinquedos pequenos (carrinhos, bonecas, “bichinhos” de plástico – tudo que pode deixar marcas), cola branca.
Link da atividade: https://drive.google.com/drive/folders/10eSK-aGTu0f2NQYY6OGE8VqsmYbJm-8n?usp=sharing

Descritivo da atividade:
Conhecer o conceito de Instalações Artísticas, apreciar as obras de Regina Silveira, e criar em uma maquete sua própria Instalação.
1º PASSO: Leia o texto:
Vamos conhecer uma obra de arte que transforma um espaço, um lugar em obra de arte, essa obra chama-se INSTALAÇÃO.

INSTALAÇÃO ARTÍSTICAKRAFTS ou, simplesmente, INSTALAÇÃO é uma forma de expressão artística em que a obra é composta por elementos espalhados em determinado ambiente. Este tipo de arte muitas vezes ocupa um grande espaço para que seja exibida. O artista com a obra tem como objetivo expressar algo, seja um sentimento, sua visão de mundo, um pensamento, entre outros.
A instalação artística, normalmente, é montada somente quando será exposta e após isso é desmontada. Isso se deve ao fato de uma obra dessas ocupar um grande espaço e assim fica difícil guardá-la.


Fig. 1 – Guarda chuvas
Fig. 2 - Entrecéu - Regina Silveira
Fig. 3 – Instalação fotografada por Vitor Cheregati
Vamos conhecer um pouco da Artista Regina Silveira!
Regina Silveira é uma importante artista brasileira da contemporaneidade, ou seja, dos dias atuais, ela realiza obras muito grandes em galerias de artes e museus, sua arte não é como a de um pintor ou escultor, sua obra relaciona-se com todo o espaço, ela usa as paredes, o teto, o chão, as portas, ou muros para se expressar.

Fig. 4, 5 e 6 – Regina Silveira – em sua obra ABYSSAL

2º Passo: Observe a Obra Octopus da artista Regina Silveira:

Fig. 7,8,9 – Regina Silveira – Octopus

Na Instalação Octopus, Regina Silveira quis registrar as marcas que os automóveis deixam ao transitar pelos diferentes locais do mundo, quis registrar as “pegadas” deixadas pela humanidade, no caso dessa obra ela utilizou as marcas deixadas por carros, mas na Instalação IRRUPTION, a artista utiliza as pegadas humanas.
Fig. 10, 11, 12, 13 – Instalação IRRUPTION de Regina Silveira

Assista ao vídeo onde eu vou explicar o passo-a-passo para vocês montarem uma maquete, e criar umas instalação na maquete:


Pegue uma folha de sulfite, segure ela na posição “retrato” (em pé), dobre ela ao meio na horizontal, agora segurando a folha dobrada na posição retrato (em pé), dobre a folha ao meio na vertical, marque bem as dobras da folha, e depois abra ela. Vamos perceber que a marca das dobras formou uma “cruz”, segurando a folha em pé, vamos recortar em cima da marca da dobra, de baixo para cima, até a linha horizontal. Depois vamos dobrar a folha de modo a construir um “cubo”, olhe as imagens.



Instalação Artística


INSTALAÇÃO ARTÍSTICA, KRAFTS ou, simplesmente, INSTALAÇÃO é uma forma de expressão artística em que a obra é composta por elementos espalhados em determinado ambiente. Não é um termo tão antigo quanto a pintura, foi incluído ao vocabulário de artistas por volta dos anos 1960.
Este tipo de arte muitas vezes ocupa um grande espaço para que seja exibida. O artista com a obra tem como objetivo expressar algo, seja um sentimento, sua visão de mundo, um pensamento, entre outros.
A instalação artística, normalmente, é montada somente quando será exposta e após isso é desmontada. Isso se deve ao fato de uma obra dessas ocupar um grande espaço e assim fica difícil guardá-la.

As chamadas instalações artísticas são obras de arte que se utilizam necessariamente do espaço. Neste tipo de obra de arte, os artistas planejam seus trabalhos dispondo elementos em um ambiente, normalmente em museus e galerias de arte. Dessa forma, buscam relacionar os objetos artísticos com o lugar e com o público, que muitas vezes interage com a obra.
O termo instalação é incorporado ao vocabulário das ARTES VISUAIS na década de 1960, designando ASSEMBLAGE ou ambiente construído em espaços de galerias e museus. As dificuldades de definir os contornos específicos de uma instalação datam de seu início e talvez permaneçam até hoje. Quais os limites que permitem distinguir com clareza a arte ambiental, a assemblage, certos trabalhos minimalistas e a instalações? As ambigüidades que apresentam desde a origem não podem ser esquecidas, tampouco devem afastar o esforço de pensar as particularidades dessa modalidade de produção artística que lança a obra no espaço, com o auxílio de materiais muito variados, na tentativa de construir um certo ambiente ou cena, cujo movimento é dado pela relação entre objetos, construções, o ponto de vista e o corpo do observador. Para a apreensão da obra é preciso percorrê-la, passar entre suas dobras e aberturas, ou simplesmente caminhar pelas veredas e trilhas que ela constrói por meio da disposição das peças, cores e objetos.
Para saber mais:



Referencias:
INSTALAÇÃO . In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2020. Disponível em: http://enciclopedia.itaucultural.org.br/termo3648/instalacao>. Acesso em: 27 de Mai. 2020. Verbete da Enciclopédia.
ISBN: 978-85-7979-060-7

segunda-feira, 25 de maio de 2020

CARTUM


CARTUM
Gênero textual que utiliza o humor e a linguagem não-verbal
Postado por Filipe Oliveira em 26/03/2019
O CARTUM é um desenho humorístico, animado ou não, que possui caráter bastante crítico. Descreve de forma muito sintética e satirizada fatos que envolvem o dia a dia de uma sociedade.
Esse nome é de origem britânica e foi usado pela primeira vez nesse contexto em 1840, quando a revista Punch divulgou diversos cartuns que arremedavam estudos para os afrescos do Palácio de Westminster, usados como forma de ironizar os acontecimentos da política contemporânea.
Esse costume data de 1843, momento que a revista Punch usou o termo cartum para mencionar os desenhos satíricos de John Leech – caricaturista e ilustrador inglês. O verdadeiro significado da palavra cartum é “estudo”, ou “esboço”.
É considerado também uma forma de comédia e ainda hoje conserva o seu espaço na imprensa escrita atual. Apresenta-se como uma obra de arte, comumente com foco no humor.
O cartum, assim como a charge, são gags visuais – qualquer coisa que transmita seu humor visualmente – entretanto, a charge ironiza acontecimentos da atualidade.
Particularidades do cartum
Nas artes plásticas, esse gênero textual é formado por uma linguagem não verbal, e portanto, considerado uma peça estética gráfica. Já no jornalismo é uma contribuição à informação, que como o editorial, emite características do veículo que propaga a informação.
Mesmo utilizando da estética gráfica, o gênero usa também a linguística ao juntar desenho e escrita. Na imprensa, também é colocado um subgênero, que é o cartum sobre atualidade, que se apropria, além da estética gráfica, da filosofia sócio-política.
No dia a dia jornalístico, o cartum expõe ao leitor referências de mundo semelhantes ao dele. É baseado em crítica cultural e ética, exibindo os personagens alvo, mostrando suas características, singularidades, posições sociais e políticas.
Veja algumas das principais características:
·         Sátira;
·         Humor;
·         Ironia;
·         Cômico;
·         É constituído de linguagem não verbal;
·         Flexibilidade;
·         Faz uma relação entre a linguagem verbal e o desenho expressivo;
·         Imagens atemporais;
·         Entrelaça palavras, imagens e sentido.
Dessa maneira pode-se concluir que o cartum tem a intenção de satirizar costumes humanos não situados no tempo.
CHARGE
A charge tem como objetivo satirizar, por meio de uma caricatura, acontecimentos da atualidade com um ou mais personagens envolvidos. A palavra charge teve origem na França e significa carga, ou seja, exagera traços do caráter de alguém ou de algo para torná-lo burlesco.
Ela foi criada no começo do século XIX, por pessoas que eram contra os governos ou críticos políticos que queriam se expressar de forma jamais apresentada, inusitada. Esse grupo foi reprimido pelo governo, porém ganhou muita popularidade e isso levou ao seu sucesso até os tempos de hoje.
As charges são muito usadas para fazer críticas políticas no Brasil e são muito confundidas com os cartuns. Mas ao contrário da charge, que sempre é uma crítica contundente ligada a temporalidade, os cartuns abordam situações do dia a dia da sociedade.
A charge é mais que um simples desenho, ela apresenta críticas político-sociais onde o artista expressa graficamente sua opinião sobre algumas situações do cotidiano, através do humor e da sátira. Para entender uma charge é necessário estar por dentro do que acontece ao seu redor. Quando se estabelece censura em algum país, a charge geralmente é o primeiro alvo dos censores.
DIFERENÇA ENTRE CARTUM E CHARGE
Mesmo utilizando a imagem como aliada da escrita o cartum e a charge são diferentes e aplicados, também, de forma diferente.
Enquanto o cartum está ligado a fatos e textos atemporais, a charge mostra um fato da atualidade. O cartum não retrata apenas uma pessoa, mas a coletividade. Já a charge é originada de uma notícia e mostra ao leitor a posição editorial do veículo se utilizando de alertas à polícia e sociedade.





domingo, 24 de maio de 2020

Arte e Representação da Natureza - O Céu - Prevenção a Dengue

Título da Atividade: O Céu... choveu... vamos eliminar a água parada.
Orientações de estudo: usar folha de papel (sulfite, almaço ou similar);
Lápis para desenho e material para colorir (lápis de cor; giz de cera, canetinhas, aquarela, guache, qualquer material que você tenha disponível); Papéis coloridos; revistas e jornais; tesoura e cola.
Link da atividade:  https://drive.google.com/open?id=1hIL5eAPGpE6kqvfIY2xS5cLbgUHtoNpb



Descritivo da atividade:
Leia e converse com a criança.
 Na semana passada, trabalhamos com as paisagens, vimos um artista que retratou o céu durante o dia e durante a noite, foi possível perceber bem as diferenças entre as duas obras apresentadas, também foi possível perceber que o céu muda, muda de cor conforme o horário do dia, e também muda de cor dependendo de como está o clima (ensolarado – claro, nublado – acinzentado, tempestade – escuro e possivelmente com raios).
Sabemos que, quando chove, é comum a água ficar parada dentro de objetos que não estão devidamente guardados, ou que estão “jogados” em áreas abertas, e que é nessa água parada que o mosquito da DENGUE bota seus ovinhos e se reproduz. Na atividade de hoje iremos fazer alguns desenhos!
Assista ao vídeo:
Pegue uma folha de sulfite branca, dobre ela ao meio, depois dívida a folha em duas partes iguais, na 1ª metade da folha desenhe o Céu durante uma tempestade (escuro, com raios, e muita chuva). Na 2ª metade da folha, desenhe uma paisagem com objetos espalhados (garrafas, pneus, latas, etc.), esses objetos podem ser recortados de revistas ou jornais, com um lápis vermelho, faça um X nesses objetos, para indicar que eles estão em lugar errado, com água parada, se tornando criadores da Dengue.
Agora, em outra folha de sulfite, vamos fazer outro desenho, vamos desenhar a mesma paisagem da 2ª metade da 1ª folha, dessa vez, sem os objetos que acumulam água, pois eles estarão bem guardados, em lugares que não acumulem água, para que o mosquito da Dengue não tenha onde botar seus ovos, e assim, não possa de reproduzir!
É importante que a criança compreende a importância de não deixar água parada onde o mosquito da Dengue possa se reproduzir. É importante também que a criança perceba que a Arte pode ser utilizada para ILUSTRAR e exemplificar situações e explicações.
Assista aos vídeos antes de realizar os desenhos,para aprofundar seus conhecimentos, e assim, possa fazer um desenho mais rico em detalhes.




quarta-feira, 20 de maio de 2020

Pintura com elementos orgânicos – Pintura com Pigmentos

Título da Atividade: Pintura com elementos orgânicos – Pintura com Pigmentos naturais (terra, café, folhas verdes maceradas, cascas de legumes, condimentos em pó (coloral, açafrão, cúrcuma, canela em pó, etc.)
Recursos necessários:
Suporte: Folha de papel sulfite, pedaço de papelão, pedaço de tecido (pode ser uma camisa velha, um guardanapo velho)
Cola branca;
Lápis, borracha e régua (opcional).
Pincéis, ou qualquer outro tipo de riscadores (pode ser até os dedos, garfos, gravetos, palito de dente, escova de dentes, escova de lavar roupas, use sua criatividade);
Pigmentos naturais (corantes naturais) como terra, pó de café, folhas verdes maceradas, cascas de legumes (beterraba, por exemplo), condimentos em pó (coloral, açafrão, cúrcuma, canela em pó, etc.) 
Descritivo da atividade: Realizar pintura utilizando tintas feitas com pigmentos (corantes) naturais.
1ºPasso: Observe os elementos que estão ao seu redor e reflita, eles possuem cores? Qual é a cor da terra do seu quintal? Ou qual é cor da terra dos jardins e praças que você frequenta? A cor da terra do chão é sempre a mesma? A terra de um vazo de flores é igual a terra do chão? Porque algumas pessoas falam que, quem mora em Santa Gertrudes tem os pés vermelhos?
2º Passo: Leitura: Alice Haibara


Alice Haibara de Oliveira, mais conhecida como Alice Haibara, é uma artista plástica, ANTROPÓLOGA e PESQUISADORA. Dedicando-se a arte da pintura, Alice Haibara utiliza-se da técnica “ARTE TERRA COR”, criada por sua avó, HELENA DA TERRA. A técnica consiste na substituição de materiais convencionais como a tinta a óleo e aquarela, os lápis de cor, as canetinhas, por elementos da natureza (pigmentos) para a realização das pinturas. Dessa forma, suas pinturas reúnem os mais diferentes TONS DE TERRA, que variam do vermelho, amarelo, marrom e preto – estima-se que um total de vinte e seis tipos – e abordam TEMAS INSPIRADOS NA NATUREZA, RETRATANDO PRINCIPALMENTE ASPECTOS DO SAGRADO FEMININO E DA PAISAGEM DO ACRE.
Assista ao vídeo:
3º Passo: No texto que acabamos de ler as duas primeiras palavras destacadas ANTROPÓLOGA e PESQUISADORA, foram colocadas em destaque para que você possa refletir sobre algumas questões. Você sabe que faz um(a) antropóloga? COM A AJUDA E PARTICIPAÇÃO DE SEUS PAIS, irmãos, ou responsáveis, tente descobrir qual é o trabalho de um(a) antropóloga! E o PESQUISADOR, o que será que fazem os pesquisadores? Um cientista é um pesquisador?
É importante perceber que não só ARISTAS (pintores, escultores, bailarinos, atores e atrizes) podem fazer ou Criar a ARTE existem diversos profissionais que se dedicam a CRIA a ARTE, inclusive os cientistas!
 4º PASSO: Observe algumas obras de Alice Haibara:
 
Fig. 1 – Menina Índia (2010)
Fig. 2 – Jiboia Encantada (2011)
Fig. 3 – Canoa (2010)
5º PASSO: Assista aos vídeos:
6º PASSO: Fazendo Tintas
Em Arte, o trabalho com o solo nos permite a observação da natureza sob uma abordagem estética. O solo é vida que se traduz em cores que somente um olhar sensível é capaz de reconhecer. Propõe indagações sobre os olhares de cada um, sem menosprezar a riqueza que existe no olhar de cada criança ou adolescente.
Visando construir um olhar sensível por meio da observação do meio ambiente, é possível produzir tintas para o trabalho de pintura extraindo pigmentos terrosos coloridos do solo e propor trabalhos com técnicas de pintura a partir desses pigmentos. Desta forma, é possível desenvolver o sentido tátil do aluno, levando-o a perceber as diferentes granulações de cada tipo de solo.
As tintas feitas com pigmento extraídos da terra são fáceis de fazer e levam os alunos a se interessarem pelo processo. Depois de pronta, a tinta pode ser usada em pinturas que representem a natureza e componham formas do espaço próximo conhecido, a história do lugar, utilizando os pigmentos terrosos do próprio espaço habitado.
Para fazer a tinta de terra (que as crianças podem coletar em qualquer lugar), você pode proceder da seguinte maneira:
1. Se a terra estiver seca, pegue as amostras e passe por uma peneira grossa para tirar pedacinhos de madeira, folhas, pedrinhas, etc. Se a terra estiver molhada, não tem problema. Você pode deixá-la líquida, colocando mais água e coando na peneira da mesma maneira.
2. Adicione água (na terra seca) até conseguir uma consistência boa para que os alunos possam manusear com pincel. Se colocar água demais, ou se a terra já estiver com água (que usou para peneirar), deixe decantar por algum tempo. A terra irá descer rapidamente, e então escorra a água que ficar por cima.
3. Separe a quantidade de terra que vai usar no dia para preparar a tinta, pois depois que colocamos a cola, devemos descartar o que sobra, pois a tinta irá secar e não poderá mais ser utilizada.
4. Coloque a terra em um pote (recipiente qualquer) e vá misturando a cola branca aos poucos. Dependendo do tipo de terra, não será necessário adicionar muita cola, apenas o suficiente para deixar com consistência cremosa. Misture bem.
5. Lembre-se: só coloque a cola na tinta que irá usar no dia, ou no dia seguinte.
6. A tinta produzida pode ficar guardada por muito tempo, desde que esteja sem a cola. Para isso, ela deve ser guardada em um pote bem vedado. Se ela secar, basta adicionar água novamente.
 OBSERVAÇÃO:  A terra pode ser substituída por qualquer um dos materiais indicados (pó de café, açafrão, canela em pó, folhas maceradas, coloral, etc.)
7º PASSO: Pintando com as tintas:
Tendo como referência as obras da artista Alice Haibara, crie sua obra, retratando o seu dia-a-dia, o que você faz? Como brinca? Onde você mora? Etc.
8º PASSO: Assine sua obra! Coloque seu nome, sua turma e a data que realizou a atividade.


Boa Aula!

Outras Obras:










Referências:

Alice Haibara - Pintura Orgânica (Pintura com terra)


Alice Haibara


Alice Haibara de Oliveira, mais conhecida como Alice Haibara, é uma artista plástica, antropóloga e pesquisadora. Possui mestrado em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo.
Dedicando-se a arte da pintura, Alice Haibara utiliza-se da técnica “Arte Terra Cor”, criada por sua avó, Helena da Terra. A técnica consiste na substituição de materiais convencionais, tinta a óleo e aquarela, por elementos da natureza para a realização das pinturas. Dessa forma, suas pinturas reúnem os mais diferentes tons de terra, que variam do vermelho, amarelo, marrom e preto – estima-se que um total de vinte e seis tipos – e abordam temas inspirados na natureza, retratando principalmente aspectos do sagrado feminino e da paisagem do Acre.
“Quando pintamos com a terra podemos nos conectar com a força da vida e da criação, pois é da terra que tudo brota e para onde tudo vai. Nos abrimos para a criatividade fluir, expressando nossos sentimentos. Fazer arte com a terra desperta a cura e a alegria, por meio dessas lindas cores.”
Destacamos aqui, algumas obras da artista, para análise e ampliação de conhecimento: 
Menina Índia (2010); 
Mãe Terra (2012); 
 
Jiboia Encantada (2011);
Canoa (2010).

Outras Obras:






Alice também ilustrou o livro "O Canto da Lua", que pode ser acessado através do linkhttp://www.thydewa.org/ebooks/pdfs/Ebook-cantodalua.pdf
Para conhecer um pouco mais do trabalho da artista, assista ao vídeo:

Referências

D’AVILA, Bruno. Alice Haibara. 2014. Disponível: https://prezi.com/a-0wwsrspj1k/alice-haibara/ Acesso em: 14 de outubro de 2018.
HAIBARA, Alice. Arte Terra Cor – Pintura com terra. Disponível em: https://arteterracor.wordpress.com/ Acesso em 14 de outubro de 2018.
HAIBARA, Alice. “Já me transformei”: modos de circulação e transformação de pessoas e saberes entre os Huni Kui (Kaxinawá). Dissertação de Mestrado. Universidade de São Paulo: São Paulo: 2016.